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 Ciência, coisa boa... No texto Ciência, coisa boa... O filósofo e educador Rubem Alves discorre sobre o conceito de ciência e do fazer ciência como uma atividade do pensamento. Para isso, ele nos apresenta uma frase do poeta Fernando Pessoa que dizia que “pensar é estar doente dos olhos” Alves, no entanto amplia essa máxima, para ele, “pensar é estar doente do corpo”. O autor explica com essa colocação que a menos que a pessoa esteja sentindo alguma dor, á exemplo da dor de dente, dor nos olhos, a pessoa pensa no problema, no que está sentindo. Ademais quando o corpo está bem ele fica transparente e o individuo nesse contexto coloca-se para fora, para o exterior. Alves pontua: “quando o corpo está bem, ele não conhece” (p. 09). Segundo o autor a dor indica que o problema apareceu, ele exemplifica com frases cotidianas para esse tipo de problema tais como: o exagero na bebida ou até mesmo alguma comida que não fez bem. Para essas perguntas diante de um problema, Alves identifica que há
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  Fonte: portal uern Ecologia dos Saberes A partir do estudo da obra " Para além do pensamento abissal: Das linhas globais a uma ecologia de saberes"   de Boaventura Santos, podemos constatar que o pensamento moderno é um pensamento abissal. Pensamento este, que consiste em um sistema de diferença entre as linhas visíveis e invisíveis. Sendo que a realidade social distingue a realidade social em dois universos distintos: “o deste lado da linha” e “o outro lado da linha”. Em um lado da linha os países desenvolvidos (os grandes líderes mundiais) e aqueles que estão do outro lado da linha, os países subdesenvolvidos do Terceiro Mundo. Além do mais há um conflito entre a regulação e emancipação do mundo ocidental moderno de apropriação e violência no outro lado da linha. Como pontua Santos “a característica fundamental do pensamento abissal é a impossibilidade da co-presença dos dois lados da linha”. Essa distinção visível é embasada nos conflitos moderno
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                                              "Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica".                                                                                                                             (Paulo Freire) Ensinar exige responsabilidade para o diálogo         A partir da leitura da obra Pedagogia da Autonomia, do educador pernambucano Paulo Freire, podemos observar algumas considerações interessantes para a prática docente. O autor pontua que o professor deve deixar em evidência aos alunos que o mesmo tem segurança. Como exemplo, no tópico: Ensinar exige responsabilidade para o diálogo, Freire (2002) coloca como professor não deve poupar oportunidade para testemunhar aos alunos a segurança com que me comporto ao discutir um tema, ao analisar um fato, ao expor minha posição em face de uma decisão governamen
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                                                                    Fonte: petadm.ufc         INTER-POLI-TRANSDISCIPLINARIDADE      Transformações profundas ocorreram em escala mundial nas últimas décadas do século XX, entre elas podemos apontar o avanço das tecnologias de informação, a globalização econômica e o fim da polarização ideológica entre o capitalismo e comunismo nas relações internacionais. Diante do exposto, o sociólogo francês Edgar Morin percebeu que a maior urgência no campo das ideias não é rever doutrinas e métodos, mas elaborar uma nova concepção do próprio conhecimento. Para Morin, os saberes tradicionais foram submetidos a um processo reducionista que acarretou a perda de noções de multiplicidade e diversidade.    No anexo I do livro “a cabeça bem-feita”, Edgar Morin, nos apresenta a disciplina como uma categoria organizadora dentro do conhecimento científico. Originalmente a organização disciplinar foi criada no século XIX em especial com a formação das universi
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    Escola de Atenas (Rafael Sanzio) UNIVERSIDADE: UM ESPAÇO DE MÚLTIPLOS SABERES        No mundo ocidental, as instituições de ensino superior chamada de Universidade têm sido no campo histórico, marcado por uma autonomia no campo dos saberes. Todavia, ao fazer a leitura do texto: O Modelo Universidade Nova, identificamos a crítica que o autor faz a priori da estrutura curricular da educação universitária brasileira. Ele nos apresenta a origem dos modelos de formação das Universidades europeias do século XIX, bem como as reformas universitárias impostas pelo governo militar. Nesse contexto, as Universidades brasileiras foram dominadas por um viés profissionalizante, com uma estrutura curricular fragmentada e distante dos saberes e das práticas de transformação da sociedade que implicaram assim com o distanciamento de cumprir o mandato da história da Universidade como formadora da inteligência e da cultura nacional.      No entanto, algumas alternativas como pontua o autor, surgem pa
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                                                                    Fonte: revista comuna TRADIÇÃO E TRANSIÇÃO      No período da Idade Média a Igreja Católica recebeu consideráveis doações de nobres e comerciantes á exemplo de: terras, ouro, castelos e etc. Com esse excesso de bens e poder, boa parte do clero corrompeu-se. Na maioria das vezes, os padres e bispos desonestos que pouco se importavam com os assuntos religiosos, viviam cercados de luxos e pecados. Nesse contexto, surge o monge Martinho Lutero (1483-1546) grande líder da Reforma que ocorreu na Alemanha.      No filme, Lutero, pode-se observar a insatisfação de Martinho Lutero frente ao pagamento de dízimos à igreja Católica conhecida como a venda de Indulgências que era a compra do perdão. O sujeito pagava um determinado valor para a igreja e recebia um documento atestando que estava absolvido dos pecados. Lutero foi influenciado pelos filósofos humanistas, em especial Erasmo de Rotterdam e pelo individualismo renascen